domingo, 15 de junho de 2014

Olhares: o SEU e o MEU ponto de vista

Devido a mudanças profissionais, atrasei a postagem e aumentei minha curiosidade e ansiedade para ler o próximo post da minha parceira Verena.
Algumas experiências sobre a comunicação me levaram a esta escrita: a necessidade do ser humano de ser compreendido, ou, a insatisfação da incompreensão, que culmina no sentimento de indiferença. Quantas vezes você disse A e entenderam Z? E quantas tentativas foram realizadas de tentar explicar esse A, e o resultado da comunicação não chegou nem perto desta vogal? Pior é quando o emitente e emissor acreditam que se comunicaram efetivamente, e cada um vai para seu lado, um com seu A e outro com H...

Com essa sopa de letrinhas, acredito que temos quatro tipos de situações.

Certas vezes, a pessoa está com o estereótipo tão aguçado que, antes de proferir qualquer palavra, as pessoas já imaginam coisas boas ou coisas ruins. Se o emissor é uma pessoa equilibrada, sempre agindo com sensatez, a revolta e a rejeição do emitente sobre um comportamento contrário é imediato, sem reflexões. O histórico torna-se totalmente desmerecido, surgindo sentimentos de injustiça, ingratidão...

O conhecimento científico e o empirismo travam também suas barreiras. Discussões desnecessárias se alastram e o denominador comum não se concretiza. Os pontos de vista podem ser dos mais variados: baseando-se em cientistas, doutrinadores, regionalismos ou experiências cotidianas que acabaram dando certo.

Fonte: Disponível em http://profbiriba.blogspot.com.br/2013_04_01_archive.html. Acesso em 15 jun. 2014.

Saber se expressar é uma grande aptidão. Entender a expressão tal como ela é, uma dádiva. Certa vez, ainda na época de namoro, aprendi uma grande lição, que foi apreendida: devemos dar o valor real das coisas, saber a real intenção daquela pessoa. Assim, evitamos frustrações e brigas inúteis.

Por último, temos as chamadas bocas e ouvidos viciados. Aquela pessoa que sempre fala o que quer e aquela que escuta o que quer, agindo com o que lhe é mais conveniente. Depende de suas perspectivas e necessidades. Relacionar e conviver com esses característicos, é uma batalha diária.

Quando você é sempre mal compreendido, acredite: o problema pode estar em você! Os seus sentimentos podem estar confusos. Um grande sinal é visualizar se determinados afastamentos das pessoas estão ocorrendo ou simplesmente perceber que você mesmo se exclui das relações. Talvez seja o momento de procurar ajuda.

Uma grande amiga me disse algo para despertar ainda mais a minha vontade de escrever: "a verdade de um é uma. A verdade do outro, é outra. E, talvez, nenhuma destas pode ser de fato a verdade". Assim são os pontos de vistas, suas verdades, seus afãs...
O que mais fere é que, como dizia Henry James, “não há mentira pior do que uma verdade mal compreendida por aqueles que a ouvem”.

Para finalizar a postagem, apresento uma grande música, que, inevitavelmente, tudo depende do que relacionamos em nossa mente.

Quero Ver Você No Meu Lugar (Isabella Taviani)
Eu quero um pouco mais de mim
Eu quero um pouco mais pra mim
Eu quero simplesmente
Eu quero que acrescente
Eu sei que a vida às vezes dói
Eu sei que o tédio me corroí
Eu posso ser surpresa
E levantar ilesa
Diante da temperatura do ambiente
Sou quente, sou morna, sou fria ou dormente
Às vezes sou aperitivo ou banquete
Depende do que você relaciona em sua mente
Diante do padrão da moda que é vigente
Sou capa de revista ou jornal de ontem pra embrulhar presente
Depende do que você relaciona em sua mente
Eu só não quero o que sobrou
Restou, caiu e entornou
Eu quero a sobremesa
E sair à francesa
Se eu tiver que escolher
Prefiro mais o lado b
Não sigo a cartilha
Eu não sou parte da quadrilha
Eu só quero o que sobrou
Restou, caiu e entornou
Dispenso a sobremesa
Pra comer à francesa
Se eu tiver que escolher
Prefiro mais o lado z
Sigo a minha cartilha
Sou a líder quadrilha
Eu vou botar você na roda pra gingar
Eu quero ver você fazer acontecer
Vai rebolar para tentar me convencer
Queria ver você no meu lugar